
Belo belo belo
Tenho tudo quanto quero.
Tenho o fogo das constelações extintas há milénios,
E o risco brevíssimo - que foi? passou-se tantas
estrelas cadentes.
O dia vem, e dia adentro,
Continuo a possuir o segredo grande da noite.
Tenho tudo quanto quero.
Não quero o êxtase nem os tormentos.
Não quero o que a terra só dá com trabalho. [...]
Não quero combater.
Quero a delícia de poder sentir as coisas
mais simples.
AD