quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Detalhes


Belo belo belo

Tenho tudo quanto quero.

Tenho o fogo das constelações extintas há milénios,

E o risco brevíssimo - que foi? passou-se tantas

estrelas cadentes.

O dia vem, e dia adentro,

Continuo a possuir o segredo grande da noite.

Tenho tudo quanto quero.

Não quero o êxtase nem os tormentos.

Não quero o que a terra só dá com trabalho. [...]

Não quero combater.

Quero a delícia de poder sentir as coisas

mais simples.


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