sábado, 30 de agosto de 2008

Perspectivas

A arte nasce sempre de alguma paixão
Para que a arte possa ser arte, não se lhe exige uma sinceridade absoluta, mas algum tipo de sinceridade. Um homem pode escrever um bom soneto de amor sob duas condições - porque está consumido pelo amor, ou porque está consumido pela arte. Tem de ser sincero no amor ou na arte; não pode ser ilustre em nenhum deles, ou seja no que for, de outro modo. Pode arder por dentro, sem pensar no soneto que está a escrever; pode arder por fora, sem pensar no amor que está a imaginar. Mas tem de estar a arder algures. De contrário, não conseguirá transcender a sua inferioridade humana.
Fernando Pessoa, in "Heróstato"

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Do Código Deontológico do Enfermeiro

A excelência do exercício é um caminho de construção diária, pelo que relevo hoje o
Artigo 88.º - Da excelência do exercício
onde se lê
O enfermeiro procura, em todo o acto profissional, a excelência do exercício, assumindo o dever de:
c) manter a actualização contínua dos seus conhecimentos e utilizar de forma competente as tecnologias, sem esquecer a formação permanente e aprofundada nas ciências humanas;

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Perspectiva

"A construção de teorias de enfermagem é a formalização de tentativas de descrever, explicar, prever ou controlar estados de relações em enfermagem"
Tomey, A. ; Alligood, M.

Detalhes


Acabe com as desculpas de que não tem tempo, jeito ou espaço para se dedicar a...Está determinado? Então aproveite este preciso minuto. A audácia possui génio e força - é meter as mãos à obra e logo a mente se põe a trabalhar. Numa palavra, COMEÇAR, e o trabalho será realizado...

The subjective research in the nursing

Objectivamos desenvolver uma reflexão sobre a pesquisa subjectiva na enfermagem, nesse momento de crise da modernidade. Entende-se subjectividade como produção de sentido, que tem os seus efeitos no campo social, psicológico e no meio ambiente. Buscamos nos deslocar de uma abordagem metodológica convencional para uma perspectiva que trata de sensibilidade, da intuição e da estética no cuidado.
Teixeira, E.; Figueiredo, N.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Detalhes


Ensinaram-me o que é sentir

que cuidam de nós. E isso é uma maravilhosa dádiva...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Evitar fraudes

Existem muitos sites pirateados na internet, sendo o da área bancária um dos mais perigosos. No sentido de evitar a fraude, existem alguns passos a serem efectuados:
  • Minimizar a página, pois se o teclado virtual for minimizado também, está correcto. Se ele permanecer na tela sem minimizar, é sinal de perigo - não introduza dados;
  • Ao entrar no site do banco, digite a sua senha errada na primeira vez. Se surgir a mensagem a indicar erro, isto significa que o site é mesmo do banco, porque o sistema tem como confirmar a password que digitou. Os sites piratas não têm como conferir a informação, sendo o objectivo apenas captar a senha.
  • Ao entrar no site do banco, verifique se no rodapé da página aparece um ícone de um cadeado - clique duas vezes sobre esse ícone, que deverá apresentar uma janela com informação sobre a autenticidade do site. Se for pirateado, pode aparecer o cadeado, mas ao clicar, nada acontece.

São três procedimentos simples, mas que garantem segurança e evitam que se seja vítima de fraude...

Em perspectiva


A vida é povoada de seres vivos e de coisas, regida por ideias, onde o ser humano ama, sofre, se apraz, se alegra ou se comove. Nesta perspectiva, a arte de enfermagem nasce ligada à totalidade da vida, sendo uma recriação da própria vida, na qual a sociedade, a ideologia, a religião, a moral, a política, fazem parte de toda a experiência humana, e que tudo a arte exprime. Sendo que cada um expressa os seus sentimentos de acordo com as motivações do momento, de tudo a arte se nutre, do bem e do mal, do belo e do feio, do justo e do injusto, da verdade e da falsidade, do real e do ilusório, do ideal e do concreto, do pensamento e da acção...

Critical reflective inquiry for knowledge developement in nursing practice

This paper presents a method of inquiry which uses nurses situated, individual instances of nursing practice as the basis for developing knowledge for nursing and improving practice. This method of inquiry is founded upon of ideas in action science and reflective practice, and critical philosophy. Nursing practice is viewed as a rich source of new knowledge as practitioners are engaged in creating as well as modifying knowledge to respond to specific clinical situations. At the same time, practitioners may be in practice without recognizing deficiencies or ineffectiveness. As a method to tap these two aspects of practice, the inquiry is designed to encompass three phases, i.e. descriptive, reflective and critical/emancipatory, and is oriented to provide understanding to practitioners of the nature and meaning of their own practice, to correct and to improve practice through self-refletion and critique, and to generate models of "good" practice and theories of application as well as to discover processes of practice as played out in clinical situations. This method of inquiry can be used by nurses and nursing students on collaboration with researchers or mentors to develop nursing knowledge about practice, improve individual practice, and engage in shared learning.
Hesook Suzie

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

(imagem da net)


A vida é uma grande tela,

põe nela todas as cores que puderes.


Danny Kaye (1913-1987)

domingo, 24 de agosto de 2008

Do Código Deontológico do Enfermeiro

O Código Deontológico do Enfermeiro, disponível na forma de livro, é de leitura obrigatória para todos os enfermeiros, o seu conteúdo é vinculativo, pelo que não é um guia, mas sim um instrumento regulador da conduta, uma vez que diz o que o enfermeiro deve fazer perante determinadas situações.
Nesse sentido relevo hoje o Artigo 90.º - Dos deveres para com a profissão
onde se lê:
Consciente de que a sua acção se repercute em toda a profissão, o enfermeiro assume o dever de:
c) proceder com correcção e urbanidade, abstendo-se de qualquer crítica pessoal ou alusão depreciativa a colegas ou outros profissionais
seguindo-se em comentário "ao respeitar o outro, o enfermeiro também se respeita a si mesmo, enquanto profissional"...

Mudança

“Aquilo que fazemos, fazemo-lo na mira de algo. Sabemos o que é esse algo em vista do qual fazemos tudo: é o nosso futuro, porque o passado e o presente não nos podem importar por si sós. O que nos importa é o ser, existir, amanhã: viver é sobreviver.”

Ortega & Gasset

Na mudança assenta o desenvolvimento pessoal e profissional do ser humano enfermeiro e de todos os seres humanos em geral, passando pelo aprender e ensinar, dependendo da vontade, a vontade de mudar, pois o que se torna normativo e estático, que começa a ser muito rotineiro, é sentido como uma necessidade de mudar. Ao que subjaz a ideia central da necessidade de mudar os cenários da vida de todos os dias, na procura de frescura e de inovação. E porque a tomada de decisão passa necessariamente por um processo de escolha e deliberação, chega o dia e a hora em que ponderadas as alternativas, os prós e contras, o sim e o não, o passo é dado, por vezes grande, mas que faz parte da vida...

sábado, 23 de agosto de 2008

Perspectivas

A Insociável Sociabilidade dos Homens

O meio que a natureza utiliza para levar a bom termo o desenvolvimento de todas as suas disposições é o seu antagonismo no interior da sociedade, na medida em que este é, no entanto, no final de contas, a causa de uma organização regular dessa sociedade. Entendo aqui por antagonismo a insociável sociabilidade dos homens, ou seja, a sua inclinação para entrar em sociedade, inclinação que é contudo acompanhada de uma repulsa geral a entrar em sociedade, que ameaça constantemente desagregá-la.

Emmanuel Kant, in "Ideia de um História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita"

Imagination in practice

Current focus in the health care ethics literature on the character of the practitioner has a reputable pedigree. Rather than offer a staple diet of Aristotelian ethics in the undergraduate curricula, perhaps instead one should follow Murdoch's suggestion and help the practiotioner to develop vision and moral imagination, because this has a practical rather than a theoretical aim. The imaginative capacity of the practitioner plays an important part in both the quality of the nurse's role enactment and the moral strategies which the nurses uses. It also plays a central part in the practitioner's ability to communicate with a patient and in the type of person which the practitioner becomes. Can the moral imagination be stimulated and nurtured? Some philosophers and literature critics argue that not only is possible, but that literature is the means of doing so. If this is the case then a place should be made for literature in already crowded health care curricula.
Scott PA.

Desafios


Os desafios fazem-nos conhecer coisas sobre

nós próprios, que nunca chegaríamos a saber.

São eles que fazem o instrumento render o seu máximo

- o que nos faz com que vamos para além da norma.


Cicely Tyson

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Perspectivas


Os Dois Infinitos


Duas coisas enchem a alma de admiração e de respeito sempre renovados e que aumentam à medida que o pensamento mais vezes se concentra nelas: acima de nós, o céu estrelado; no nosso íntimo, a lei moral. Não é necessário buscá-las e adivinhá-las como se estivessem ofuscadas por nuvens ou situadas em região inacessível, para além do meu horizonte; vejo-as ante mim e relaciono-as imediatamente com a consciência da minha existência. A primeira, a partir do lugar que ocupo no mundo exterior, estende a relação do meu ser com as coisas sensíveis a todo esse imenso espaço onde os mundos se sucedem aos mundos e os sistemas aos sistemas e a toda a duração ilimitada dos seus movimentos periódicos. A segunda parte do meu invisível eu, da minha personalidade e do meu posto num mundo que possui a verdadeira infinitude, mas no qual o entendimento mal pode penetrar e ao qual reconheço estar vinculado por uma relação não apenas contingente, mas universal e necessária (relação que também alargo a todos esses mundos visíveis). Numa, a visão de uma infinidade de mundos quase aniquila a minha importância, na medida em que me considero uma criatura animal que, depois de ter (não se sabe como) gozado a vida durante um breve lapso de tempo, deve devolver a matéria de que é formada ao planeta em que vive e que não é mais do que um ponto no universo. Pelo contrário, a outra ergue infinitamente o meu valor como inteligência, mediante a minha personalidade, na qual a lei moral me revela uma vida independente da animalidade e até de todo o mundo sensível, pelo menos na medida em que podemos julgá-lo pelo destino que esta lei consigna à minha existência, e que, em vez de ser limitada às condições e aos limites desta vida, se alarga até ao infinito.


Emmanuel Kant, in "Crítica da Razão Prática"

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Detalhes


Preenche cada dia. Dá-lhe a tua juventude, a tua

saúde, os teus talentos, a tua esperança - para que

toda a tua vida seja um milagre. E as tuas

lembranças mais doces.


Pam Brown

domingo, 17 de agosto de 2008

Aspects of "Reality" and Ways of Knowing in Nursing: In Search of an Integrating Paradigm

Types of knowledge, theory and research needed in a practice-oriented discipline are considered in relation to a different "aspects of reality". Major changes in nursing epistemology are reviewed to show an expanding model of inquiry. It is argued that a paradigme which recognizes a spectrum of reality from "body" through "mind" to "spirit" provides a philosophical bases for understanding the necessity of multiples modes of inquiry and multiple types of knowledge and theory. From this perspective, fundamentally different modes of inquiry are seen as complementary rather than competitive or inherently superior or inferior.
Wolfer, John

Perspectivas

A Nossa Arte

"A arte de desenvolver os pequenos motivos para nos decidirmos a realizar as grandes acções que nos são necessárias. A arte de nunca nos deixarmos desencorajar pelas reacções dos outros, recordando que o valor de um sentimento é juízo nosso, pois seremos nós a senti-lo e não os que assistem. A arte de mentir a nós próprios, sabendo que estamos a mentir. A arte de encarar as pessoas de frente, incluindo nós próprios, como se fossem personagens de uma novela nossa. A arte de recordar sempre que, não tendo nós qualquer importância e não tendo também os outros qualquer espécie de importância, nós temos mais importância que qualquer outro, simplesmente porque somos nós. A arte de considerar a mulher como um pedaço de pão: problema de astúcia. A arte de mergulhar fulminante e profundamente na dor, para vir novamente à tona graças a um golpe de rins. A arte de nos substituirmos a qualquer um, e de saber, portanto, que cada pessoa se interessa apenas por si própria. A arte de atribuir qualquer dos nossos gestos a outrem, para verificarmos imediatamente se é sensato. A arte de viver sem a arte. A arte de estar só.

Cesare Pavese, in "O Ofício de Viver"

Perspectivas

Moralidade e Felicidade

"A felicidade é o estado em que se encontra no mundo um ser racional para quem, em toda a sua existência, tudo decorre conforme o seu desejo e a sua vontade; pressupõe, por consequência, o acordo da natureza com todo o conjunto dos fins deste ser, e simultaneamente com o fundamento essencial de determinação da sua vontade. Ora a lei moral, como lei da liberdade, obriga por meio de fundamentos de determinação, que devem ser inteiramente independentes da natureza e do acordo dela com a nossa faculdade de desejar (como motor). Porém, o ser agente racional que actua no mundo não é simultaneamente causa do mundo e da própria natureza. Assim, pois, na lei moral não há o menor fundamento para uma conexão necessária entre a moralidade e a felicidade, com ela proporcionada, num ser que, fazendo parte do mundo, dele depende; este ser, precisamente por isso, não pode ser voluntariamente a causa desta natureza nem, no que à felicidade respeita, fazer com que, pelas suas próprias forças, coincida perfeitamente com os seus próprios princípios práticos.
E, todavia, no problema prático que a razão pura nos prescreve, isto é, na prossecução do soberano bem, tal acordo é postulado como necessário: devemos procurar realizar o soberano bem, que, por consequência, tem de ser possível. Por conseguinte, postular também a existência de uma causa de toda a natureza, distinta da própria natureza que encerra o fundamento de tal conexão, isto é, a exacta harmonia da felicidade e da moralidade. Mas esta causa suprema deve conter o fundamento do acordo da natureza, não só com uma lei da vontade dos seres racionais, mas com a representação dessa lei, na medida em que eles fazem dela o motivo supremo da sua vontade, e, por consequência, não só apenas com a forma dos costumes, mas com a própria moralidade como fundamento determinante, isto é, com a intenção moral. O soberano bem não é, portanto, possível no mundo, a não ser que se admita uma natureza suprema dotada de causalidade conforme a intenção moral. Ora um ser capaz de agir segundo a representação de certas leis é uma inteligência (ser racional) e a causalidade de tal ser, segundo essa representação das leis, é uma vontade. Portanto, a causa suprema da natureza, como condição do soberano bem, é um ser que, por razão e vontade, é a causa, por conseguinte, o autor da natureza, isto é, Deus. "

Emmanuel Kant, in "Crítica da Razão Prática"

sábado, 16 de agosto de 2008

Perspectivas

O Campo da Experiência Nunca nos Satisfaz

"Sendo todos os princípios do nosso entendimento apenas aplicáveis a objectos da experiência possível, toma-se evidente que todo raciocínio racional, que se aplica às coisas situadas fora das condições da experiência, ao invés de alcançar a verdade, apenas deve necessariamente chegar a uma aparência e a uma ilusão. Mas o que caracteriza tal ilusão é que ela é inevitável (…) a tal ponto que, mesmo quando já nos apercebemos da sua falsidade, nos não podemos libertar dela. (...) De facto, o campo da experiência nunca nos satisfaz. (...) A nossa razão, para se satisfazer, deve, pois, necessariamente, tentar ultrapassar os limites da experiência e, por consequência, persuadir-se infalivelmente de que por esse caminho alcançará a extensão e a integralidade dos seus conhecimentos, coisa que ela não pode encontrar no campo dos fenómenos. Mas esta persuasão é uma ilusão completa: estando totalmente para além dos limites da nossa experiência sensível todos os conceitos e princípios do entendimento, e não podendo então ser aplicados a qualquer objecto, a razão ilude-se a si mesma quando atribui um valor objectivo a máximas completamente subjectivas, que, na realidade, apenas admite para sua própria satisfação.
(...) Todos os nossos raciocínios que pretendem sair do campo da experiência são ilusórios e infundamentados. (...) Não só a ideia de um ser supremo, mas até os conceitos de realidade, de substância, de causalidade, os de necessidade na existência, perdem toda significação e não são mais do que vãos nomes de conceitos, sem qualquer conteúdo, quando ousamos sair com eles do domínio das coisas sensíveis. (...) Quando nos não limitamos já a aplicar a nossa razão a objectos da experiência e tentamos alargá-la para além dos limites dessa experiência, resultam daí proposições dialécticas que a experiência não pode nem contraditar nem confirmar e cada uma das quais não só é isenta por si mesma de contradição, mas também encontra na natureza da razão condições que a tornam necessária; infelizmente, a asserção contrária não assenta em razões menos boas e menos necessárias. (...) Tais asserções capciosas dão origem a uma arena dialéctica onde a vitória será do partido que mantenha a ofensiva e onde aquele que for levado à defensiva terá de sucumbir. "
Emmanuel Kant, in "Crítica da Razão Pura"

Mudança


Não há nenhuma boa razão para

não evoluir, para não mudar

até ao último dia da vida.



Karen Horney (1885-1952)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A Medusa

"O seu horror e a sua beleza são divinos.
Nos seus lábios e nas suas pálpebras
pousa a formosura como uma sombra:
dela irradiam, ardentes e soturnas,
as agonias da angústia e da morte que
em baixo se debatem. (...)
E da sua cabeça, como se fosse um
só corpo, surgem, tal como a erva de
uma rocha húmida, cabelos que são
víboras, e se retorcem e se estendem,
e se cruzam os nós entre elas e em
infinitos envolvimentos mostram o seu
esplendor metálico, como que a rir-se
da tontura e da morte interior e cortam
o ar compacto com as suas mandíbulas
trituradoras."

Percy B. Shelley (sobre a medusa de Leonardo da Vinci - 1819)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Perspectivas

"A filosofia é (...) a actividade mais natural do homem e o inquérito filosófico o mais caracteristicamente humano."

Rafael Gambra

Detalhes

"Perdoa os teus inimigos: nada os chateia tanto!"

Oscar Wilde

Projecto

Um projecto é uma totalidade articulada, decorrente da reflexão, pensamento crítico e do posicionamento a respeito do espaço-tempo, da sociedade, da educação e do ser humano.

Detalhes


Belo belo belo

Tenho tudo quanto quero.

Tenho o fogo das constelações extintas há milénios,

E o risco brevíssimo - que foi? passou-se tantas

estrelas cadentes.

O dia vem, e dia adentro,

Continuo a possuir o segredo grande da noite.

Tenho tudo quanto quero.

Não quero o êxtase nem os tormentos.

Não quero o que a terra só dá com trabalho. [...]

Não quero combater.

Quero a delícia de poder sentir as coisas

mais simples.


AD

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Perspectivas

Prazer com Virtude

"Que dizer do facto de tanto os homens bons como os maus terem prazer, e de os homens infames terem tanto gosto em cometer actos vergonhosos como os homens honestos têm nas suas acções excelentes? É por isso que os antigos prescreveram que se procurasse a vida melhor, não a mais agradável, de forma a que o prazer fosse, não o guia, mas um companheiro da vontade recta e boa. Na verdade, a natureza deve ser o nosso guia: a razão observa-a e consulta-a. Por isso, viver feliz é o mesmo que viver de acordo com a natureza. Passo a explicar o que quer isto dizer: se conservarmos os nossos dons corporais e as nossas aptidões naturais com diligência, mas também com impavidez, tomando-os como bens efémeros e fugazes; se não nos tornarmos servos deles, nem nos submetermos a coisas exteriores; se as coisas que são circunstanciais e agradáveis ao corpo forem para nós como auxiliares e tropas ligeiras num castro (que obedecem, não comandam); nesta medida, todas estas coisas serão úteis à mente.
Não se deixe o homem corromper pelas coisas externas e inalcançáveis, e admire-se apenas a si próprio, confiando no seu ânimo e mantendo-se preparado para tudo, como um artesão da vida; não exista nela a confiança sem o saber, e o saber não exista sem a constância: sejam as suas decisões peremptórias e os seus decretos sem rasuras. Depreende-se, sem que eu tenha de o referir, que este homem será equilibrado, ordenado e magnífico nas suas acções benevolentes. Procure a razão o motivo das exaltações dos sentidos e, tomando-as como ponto de partida (uma vez que não tem outra base onde possa apoiar o seu esforço ou a partir da qual possa tomar balanço para o verdadeiro), regresse a si mesma. O mundo que tudo abraça, o Deus que governa o universo tende igualmente a exteriorizar-se, regressando, porém, de todo o lado, a ele próprio. Faça o mesmo a nossa mente: se, tendo seguido os seus sentidos, ela se estendeu através deles para as coisas exteriores, seja, ao mesmo tempo, senhora deles e de si. Deste modo, conseguirá harmonizar a sua força e as suas faculdades, daí nascendo uma razão que confia em si mesma, que não permanece na indecisão e que não hesita em relação às suas opiniões, concepções e convicções, a qual, quando tenha conseguido congregar as suas partes e, por assim dizer, pô-las em concórdia, alcançou o sumo bem. De facto, nada de perverso ou de enganoso subsistirá, não haverá nada em que tropece ou que a derrube; tudo o que fará será por sua vontade, sem imprevistos; a sua actividade mostrar-se-á boa e será desempenhada com facilidade, com competência e sem tergiversações, pois a preguiça e a hesitação são sinais de conflito e de inconstância. Deste modo, poderás concluir, de forma audaz, que o sumo bem é a concórdia da alma; de facto, as virtudes deverão estar onde estiver o consenso e a unidade; os vícios, onde estiverem as dissenções."
Séneca, in "Da Vida Feliz"

Perspectivas

A Boa Vontade

"De todas as coisas que podemos conceber neste mundo ou mesmo, de uma maneira geral, fora dele, não há nenhuma que possa ser considerada como boa sem restrição, salvo uma boa vontade. O entendimento, o espírito, o juízo e os outros talentos do espírito, seja qual for o nome que lhes dermos, a coragem, a decisão, a perseverança nos propósitos, como qualidades do temperamento, são, indubitavelmente, sob muitos aspectos, coisas boas e desejáveis; contudo, também podem chegar a ser extrordinariamente más e daninhas se a vontade que há-de usar destes bens naturais, e cuja constituição se chama por isso carácter, não é uma boa vontade. O mesmo se pode dizer dos dons da fortuna. O poder, a riqueza, a consideração, a própria saúde e tudo o que constitui o bem-estar e contentamento com a própria sorte, numa palavra, tudo o que se denomina felicidade, geram uma confiança que muitas vezes se torna arrogância, se não existir uma boa vontade que modere a influência que a felicidade pode exercer sobre a sensibilidade e que corrija o princípio da nossa actividade, tornando-o útil ao bem geral; acrescentemos que num espectador imparcial e dotado de razão, testemunha da felicidade ininterrupta de uma pessoa que não ostente o menor traço de uma vontade pura e boa, nunca encontrará nesse espectáculo uma satisfação verdadeira, de tal modo a boa vontade parece ser a condição indispensável sem a qual não somos dignos de ser felizes. (...) A boa vontade não é boa pelo que produz e realiza, nem por facilitar o alcance de um fim que nos proponhamos, mas apenas pelo querer mesmo; isto quer dizer que ela é boa em si e que, considerada em si mesma, deve ser tida em preço infinitamente mais elevado que tudo quanto possa realizar-se por seu intermédio em proveito de alguma inclinação, ou mesmo, se se quiser, do conjunto de todas as inclinações."
Emmanuel Kant, in "Fundamentação da Metafísica dos Costumes"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Detalhes

A bondade nunca é demais.
Pode mudar o dia de alguém.
Ou mudar a vida de alguém.

HE

Perspectivas

O Feio Tem Mais Encanto Que o Belo

"Por vezes existe nas pessoas ou nas coisas um charme invisível, uma graça natural que não pôde ser definida, a que somos obrigados a chamar o «não sei o quê». Parece-me que é um efeito que deriva principalmente da surpresa. Sensibiliza-nos o facto de uma pessoa nos agradar mais do que deveria inicialmente e somos agradavelmente surpreendidos porque superou os defeitos que os nossos olhos nos mostravam e que o coração já não acredita. Esta é a razão porque as mulheres feias possuem muitas vezes encantos que raramente as mulheres belas possuem, porque uma bela pessoa geralmente faz o contrário daquilo que esperávamos; começa a parecer-nos menos estimável. Depois de nos ter surpreendido positivamente, surpreende-nos negativamente; mas a boa impressão é antiga e a do mal, recente: assim, as pessoas belas raramente despertam grandes paixões, quase sempre restringidas às que possuem encantos, ou seja, dons que não esperaríamos de modo nenhum e que não tinhamos motivos para esperar. Os encantos encontram-se muito mais no espírito do que no rosto, porque um belo rosto mostra-se logo e não esconde quase nada, mas o espírito apenas se mostra gradualmente, quando quer e do modo que quer; pode esconder-se para surgir de novo e proporcionar essa espécie de surpresa que constitui os encantos."
Baron de Montesquieu, in "Ensaio Sobre o Gosto"

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ser Enfermeiro


Ser Enfermeiro...

é respeitar as capacidades,

as crenças e os valores de cada um.

É procurar o outro

e encontrá-lo na sua realidade,

junto aos seus.

É criar oportunidades

para fazer crescer,

a partir do que se é, e sabe.

É promover a autonomia

é ver para além do horizonte,

ajudar a encontrar as respostas,

é criar oportunidades

de traçar novos caminhos,

é ser persistente na derrota,

e dar esperança no fracasso.

É delegar poder

e não deixar de o ter,

transformando-o em conhecimento,

em capacitação

é acompanhar no caminho,

ajudar a caminhar,

promover o conforto,

planear cuidados.

Ser Enfermeiro...

é ser responsável pelas decisões que toma.

É saber escutar, transmitir confiança,

e estar com o outro.

É um misto de sentimentos

quando o sofrimento não faz sentido,

é o manter sereno

e transmitir confiança

mesmo quando chega ao fim da linha.


Dulce Silva

domingo, 10 de agosto de 2008

Lenda da Enfermeira


Quando Deus criou a enfermeira, teve de fazer horas suplementares.

Era o sexto dia. Disse-lhe o Anjo: “Senhor, há muito tempo que trabalhais para fazer esse modelo!”. Deus respondeu-lhe: “Já pensaste na longa lista de símbolos especiais escritos nesta encomenda? A obra tem de ser entregue sob a forma masculina e feminina, fácil de desinfectar, sem despesas de conservação e não pode ser de plástico. Ela deve ter nervos de aço, costas que resistam a toda a aprovação, sendo ao mesmo tempo dócil e graciosa, para se poder sentir à vontade nos quartos de serviço demasiado pequenos. Deve poder fazer cinco coisas ao mesmo tempo, tendo o cuidado de manter sempre uma mão”. O Anjo abanou a cabeça e disse: “ Seis mãos, isso é uma coisa impossível”. Deus respondeu: “ A dificuldade não está aí. O que me preocupa são os três pares de olhos que deve ter o modelo padrão”; dois olhos para ver à noite através das paredes, durante as velas e para vigiar duas unidades; dois olhos atrás da cabeça para ver aquilo que não gostariam que ela visse, mas de que tem que ter absoluto conhecimento e, seguramente, dois olhos de frente, que olham para o paciente e lhe dizem: compreendo-vos, estou aqui, não se preocupe”.

O Anjo puxou-lhe gentilmente pelo braço e disse-lhe: “Ide dormir Senhor, amanhã de manhã continuareis”. “Não posso”, respondeu o Senhor. Já consegui que raramente adoeça e se saiba tratar a si mesma. Aceita que 10 quartos duplos acolham 40 doentes, mas nunca que dez postos de trabalho sejam apenas providos com 5 enfermeiros. Gosta da sua profissão, que exige muito dela e não é muito bem paga. Sabe viver com horários irregulares e aceita ter poucos tempos livres”.

O Anjo andou lentamente à volta do modelo da enfermeira e suspirou: “O material é demasiado mole”.
Deus replicou: “Mas é tenaz.
Tu não imaginas tudo o que ela pode pensar?” “Não somente pensar, mas avaliar uma situação e tomar um compromisso”, disse o Senhor.

O Anjo inclinou-se mais sobre o modelo e passou-lhe o dedo pela face. “Vejo aqui uma fenda” disse ele. “Já vos disse que experimentais demasiadas coisas no vosso modelo”.
“Essa fenda é feita por uma lágrima!” “Porquê?” “Ela corre nos momentos de alegria, de tristeza, de decepção, de dor e desamparo” explicou Deus.
“É a lágrima que serve de tudo, de escape para o excedente”.


AD

Estética e Enfermagem...o sentido do Belo no Cuidado

"Cette étude s’encadre dans le domaine de l’esthétique philosophique, appliquées aux soins infirmiers, et entend comprendre ce qui est sous-jacent au jugement esthétique dans les soins infirmiers de néonatologie. Avec les objectifs de décrire et d’analyser ce que les infirmières prétendent penser quand elles prêtent des soins auxquels elles attribuent un jugement esthétique, cette étude se penche sur le rapport entre les soins et le sens du Beau. Il s’agit d’une étude à but de niveau I, exploratoire - descriptive, de paradigme qualitatif, transversal phénoménologique quant à l’axe de l’objet.

Dans la première partie, nous encadrerons le sens du Beau et les soins infirmiers, cernant les actes de l’infirmière, le Beau, au jugement du goût et le sens esthétique à partir de Platon, Aristote, Kant, Merleau-Ponty et Lukács en tant qu’auteurs de référence.

La deuxième partie est constituée par l’étude de terrain, avec prélèvement de données sur entretiens non structurés, transcrits en verbatim et ultérieurement validées par les informants. La population visée est constituée par des infirmières compétentes d’une unité de soins intensifs néonatals – le critère d’inclusion dans l’échantillon est la prestation de soins infirmiers en néonatologie depuis plus de cinq ans, et l’échantillon est non probabilistique, par réseaux, connue comme «boule de neige».

Dans la troisième partie, les données sont analysées suivant la technique d’analyse de contenu selon Bardin, dont se dégagent cinq catégories et leurs sous-catégories respectives, à savoir : le jugement du goût (harmonie, équilibre, détail, proportion, symétrie) ; sensitif (regarder et voir, tact et toucher, odorat et sentir, entendre et écouter) ; mesure (satisfaction, motivation, auto-estime, démonstration de l’être et l’apparaître, influence réciproque), sens du Beau (propre, idéal de perfection, étiré, droit) et l’éducation du goût (service, école, famille). Les résultats ont été discutés à partir de cinq auteurs de référence.

Cette étude a permis de comprendre que les soins infirmiers administrés, accompagnés de l’indispensable souci et capacité d’attention au détail, à l’harmonie, à l’équilibre, à la symétrie, à la proportion, à la perfection vêtent et se revêtent de sens esthétique (du sens individuel) de chaque infirmier. Vu que chacune considère ce qui est le plus approprié à faire à chaque situation de soins, agissant ainsi en conformité, c’est-à-dire un acte intentionnel d’administrer des soins avec un souci esthétique impliquant un jugement esthétique, et un plaisir particulier, de l’individualité de chacune d’elles, dans le plaisir d’effectuer une tâche, tout en considérant l’image qui en résulte.

Le sens du Beau se voit analysé de différentes façons. Il est considéré comme le résultat d’un jugement conscient de caractère individuel, aux lignes universellement reconnaissables par la communicabilité, intimement associé aux soins, dans une perspective soignante. Des soins qui supposent la relation, l’ouverture, la médiation par le sentiment de plaisir ; qui mettent en rapport et permettent des échanges, rendant ainsi possibles des transformations de sorte qu’ils peuvent reconfigurer le rapport entre les personnes concernées, en termes d’affects, d’émotions et de sentiments. L’image qui résulte de soins est fondamentale pour tous les intervenants quotidiens dans l’unité de soins intensifs néonatals. Mais plus que l’image, tous les sens interviennent dans le mode de penser et de sentir.

Il nous semble que les résultats pourront soutenir et contribuer à une pratique infirmière basée sur l’évidence ; aider à définir le savoir esthétique des infirmiers et du geste infirmier ; aider à donner un fondement au jugement du goût ; permettre des interventions infirmières efficaces, et engager la recherche permanente de l’excellence dans la prestation de soins infirmiers."
Mª do Rosário Couto

Pessoas

Pessoas importantes...

"Cada pessoa que passa na nossa vida, passa
sozinha, porque cada pessoa é única e
nenhuma substitui a outra.

Cada pessoa que passa na nossa vida, passa
sozinha, mas não vai sozinha e nem nos
deixará só, porque leva um pouco de nós e
deixa um pouco de si.

Há os que levam muito e deixam pouco, há
os que levam pouco e deixam muito.

Essa é a mais bela responsabilidade da vida e
prova de que não nos encontramos por
acaso."

Charlie Chaplin

...As pessoas importantes acompanham-nos
toda a vida!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Haiku


Se olho cuidadosamente,

vejo a "nazunia" em flor

ao lado da sebe!

Perspectivas

"Toda a arte pressupõe regras na base das quais uma produção, se deve considerar-se artística, é representada, em primeiro lugar, como possível; mas o conceito das belas-artes não permite derivar o juízo sobre a beleza da produção de qualquer regra que tenha um conceito como princípio determinante, em virtude de pôr como fundamento um conceito do modo por que tal é possível. Assim, a arte do belo não pode inventar ela mesma a regra segundo a qual realizará a sua produção. Mas, como sem regra anterior um produto não pode ser artístico, é necessário que a natureza dê a regra de arte ao próprio sujeito (na concordância das suas faculdades), isto é, as belas-artes só podem ser o produto do génio.
Daí se conclui: 1º Que o génio é o talento de produzir aquilo de que se não pode dar regra determinada, mas não é a aptidão para o que pode ser apreendido consoante uma qualquer regra; portanto, a sua primeira característica é a originalidade. 2º Que as suas produções, visto que o absurdo também pode ser original, devem simultaneamente ser modelos, isto é, ser exemplares; por consequência, não sendo obras de imitação, têm de ser propostas à imitação das outras, isto é, servir-lhes de medida ou de regra critica. 3° Que ele mesmo não pode indicar cientificamente como leva a cabo a sua obra, mas que dá, enquanto natureza, a regra; portanto, o autor duma obra devida ao seu génio não sabe de onde lhe vêm as ideias e não depende dele concebê-las a seu grado ou segundo um plano, nem comunicá-las a outros em prescrições que os habilitariam a produzir obras semelhantes. (...) Tal mestria é incomunicável, é propiciada directamente a cada qual por intermédio da natureza, desaparece, pois, com cada um até que a natureza confira a outro os mesmos dons; e a este mais não resta que ter um modelo para deixar manifestar-se de tal modo o talento de que tem consciência. Visto que o dom da natureza deve estabelecer a regra da arte (belas-artes), qual é, pois, tal regra? Não é possível formulá-la para servir de preceito, pois que nesse caso o juízo sobre o belo seria determinado por conceitos, mas a regra deve ser extraída do acto mesmo, isto é, do produto, deve servir aos outros de pedra de toque para o seu próprio talento, como um modelo para uma imitação que não deve ser servil. Como é tal coisa possível? Eis o que é difícil esclarecer. As ideias do artista despertam no discípulo ideias semelhantes, se a natureza dotou este de faculdades equivalentes. Os modelos da arte são, pois, os únicos guias que podem perpetuá-los."
Emmanuel Kant, in "Crítica da Faculdade do Juízo"

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Perspectivas

"O nosso explorador do futuro nunca poderá identificar o ideal estético difundido pelos mass media do século XX em diante. Deverá render-se perante a tolerância, diante do sincretismo total, do absoluto e imparável politeísmo da beleza."

Humberto Eco

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Truth and reality

In the side of truth, we have an extensive collection of pages on many of the greatest minds from history, whith thousounds of brillant quotes that are both inspiring and profoundly important.
In the side of reality, the time-space of every day, we have the dark...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A corrupção das flores

"Depois de um período muito breve de esplendor, a maravilhosa corola murcha impudicamente ao sol, tornando-se para a planta uma vergonha horrível. Atingido o fedor do estrume, embora tivesse dado a impressão de escapar num ímpeto de pureza angélica e lírica, a flor parece bruscamente voltar à sua sujidade primitiva: o mais ideal é rapidamente reduzido a um pedaço de estrumeira aérea. Porque as flores não envelhecem honestamente como as folhas que não perdem nada da sua beleza, mesmo depois de morrer; as flores emurchecem como dengosas envelhecidas e demasiado empoadas e morrem ridiculamente em caules que pareciam levá-las às estrelas. "
George Bataille - A linguagem das flores (1929)

domingo, 3 de agosto de 2008

Teoria - Prática

"teoria já não é um luxo para a enfermagem. Houve um tempo em que o uso da teoria era equiparado ao desenvolvimento de uma estrutura conceptual, para ser usado apenas como guia de desenvolvimento curricular. Actualmente, a teoria é parte essencial do léxico de enfermagem na educação, na administração e na prática."
Meleis

Of aesthetic the private one, for an aesthetic public: implications in the Physical Education of the fetish

"This research had as objective, to present the construction and the theoretical evolution of the aesthetic one, in which she is note inserted in our modern society. From the dialetic; the thesis (aesthetic of the morality/metaphysics) antithesis (aesthetic as merchandise) and synthesis (aesthetic of fetish and the worship), was possible to argue about the academic group of the Physical Education in which contributes for this market of consumption, and to demonstrate to the academics of the course of Physical Education the problematic one of fetish (the search of the body as merchandise in the c. society), as well as the negative implications of this consumption ideology."
Garcia, A.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Morte e "feio"

A morte é "feia"? O que é o "feio"?
Do "feio" e segundo C. este "tornou-se uma realidade evidente, significativa (e omnipresente) no universo estético, no peculiar discurso da contemporaneidade mais recente", qual força anímica presente, em jeito de registo verdadeiro e fidedigno da morte como realidade e fim último do ser humano - desaparecer.

Patterns of knowing in nursing

"It is general conception of any field of inquiry that ultimately determines the kind of knowledge the field aims to develop as well as the manner in which that knowledge is to be organized, tested and applied. The body of knowledge that serves at the racionale for nursing practice has patterns, forms and structure that serve as horizons of expectations and exemplify characteristic ways of thinking about phenomena. Understanding these patterns of knowing is essential for the teaching and learning of nursing. Such an understanding does not extend the range of knowledge, but rather involves critical attencion to the question of what it means to know and what kinds of knowledge are held to be of most value in the discipline of nursing."
Carper, B.